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Bacia do Rio Solimões está 21 centímetros abaixo da sua cheia histórica

Em Manaus, o nível Rio Negro, que é influenciado pelo comportamento do Solimões, chegou nesta quarta-feira a 28,60m. Este valor é 30 abaixo da cota máxima.
 
A bacia do rio Solimões, no município de Tabatinga, está apenas 21 centímetros abaixo da sua cheia recorde, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O Solimões influencia diretamente na magnitude da cheia no rio Negro, em Manaus, que também vem apresentando níveis acima da média para o período. Em Manaus, o rio Negro recebe também influência do comportamento hidrológico no Norte do Amazonas, onde é sua nascente.
Nesta quarta-feira a cota do Solimões em Tabatinga foi registrada em 13,61m. Se continuar subindo um centímetro por dia (como vem acontecendo nos últimos dias), o Solimões pode passar a cota máxima de 13,82m, que registrada em 1999, no dia 28 de maio.
O gerente de hidrologia da CPRM, Daniel de Oliveira, disse que ainda não se pode dizer que a cheia na bacia amazônica está antecipada. A afirmação só poderá ser feita quando o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia do Peru, onde nasce o rio Solimões/Amazonas, repassar os dados.
Em Manaus, nesta quinta-feira, o rio Negro foi cotado em 28,60m - 30 centímetros acima do valor registrado no dia 18 de maio de 2009 - ano da cheia recorde. Naquele ano, a cota máxima foi de 29,77m, registrada no início de julho de 2009.
A previsão da CPRM é que a cheia desde ano bata o recorde da enchente de 2011, cuja máxima foi de 28,62m. Contudo, no ranking histórico, a cheia do ano passado ocupa apenas a 22ª colocação.

A cheia de 2009 teve uma característica marcante: o rio Negro estava tendo uma subida dentro da média até junho. Neste mês, contudo, o nível subiu acima do normal devido ao grande volume de chuva na bacia do rio Negro.