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Benjamin Constant enfrenta escassez de madeira durante a cheia, no AM

A situação da cheia no Alto Solimões se agrava a cada dia. Desde a última semana é possível notar que as 
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 águas já atingem o Centro da cidade de Benjamin Constant, a 1.116 quilômetros de Manaus. Além da cheia, o município também enfrenta a escassez de madeira para construir pisos e pontes. Oito bairros estão alagados.

Cruzamento da Av. 21 de Abril com a Castelo Branco
O município de Benjamin Constant faz fronteira com o Peru. As águas dos rios Solimões e Javari sobem a cada dia e já chegaram ao Centro da cidade. Ercilei Cavalcante e a família dele, donos de um restaurante, abandonaram a casa e o pequeno negócio por causa da cheia. "Mudou tudo. Meu trabalho era almoço e janta e agora nós estamos parados. Ainda bem que eu tenho uma tia que tem uma casa grande e nós vamos pra lá", disse.

Em um hotel na Rua Getúlio Vargas, o empresário peruano Leodoro Salas lamenta os prejuízos. A força das águas já atingiu mais da metade dos quartos. "Estamos sem hóspedes e o nosso prejuízo está sendo de até R$ 800 por dia", declarou.
Avenida 21 de Abril - Bairro Javarizinho
A Defesa Civil confirmou que 27 ruas da cidade estão inundadas. Na rua 21 de abril, principal via de acesso ao Centro de Benjamin Constant, o trânsito de pessoas só pode ser feito por meio de pontes de madeira. A matéria-prima já não é encontrada com facilidade. "A serraria não está atendendo a demanda, só tem uma funcionando pra atender o município e uma localidade do Peru", afirmou o prefeito da cidade, Davi Nunes.



 Foto:http://aconteceembc.blogspot.com.br/
Texto: G1.com